terça-feira, 19 de maio de 2015

Coletivo debate pensamento decolonial em livro

Pensar coletivamente é um ato decolonial. A partir dessa premissa estrutura-se o livro “Los desafios decoloniales de nuestros días: Pensar en colectivo”. O trabalho, organizado por María Eugenia Borsani e Pablo Quintero, foi lançado em 2014 pela Editorial da Universidad Nacional del Comahue (Educo), na Argentina.

O livro reúne conferências proferidas durante o III Encontro Ceapedi-Comahue e Encontro Internacional do Coletivo Modernidade/Colonialidade, realizado na Patagônia em 2012. Walter Mignolo, Catherine Walsh, Edgardo Lander, Zulma Palermo, Adolfo Albán Achinte e Rolando Vázquez Melken fazem as suas intervenções abordando a decolonialidade no presente sob diferentes aspectos.

Os organizadores pontuam que o encontro se propôs a pensar o próprio pensamento, agindo para a decolonização das ciências humanas e sociais, denunciando sua letargia e afastamento do mundo e do presente. A desobediência a limites disciplinares incidiu sobre o projeto do evento, buscando dessacralizar, inclusive, a ideia mesma de conhecimento científico.

Participaram do encontro coletivos e movimentos sociais da Argentina, Chile, México e Brasil, cujas ações de resistência podem ser lidas em chave decolonial e fazer refletir sobre as tramas de poder na América Latina.

Privilegiar a construção coletiva do conhecimento foi a tônica da atividade, não havendo convocatória de trabalhos individuais. Foi possível “um pensar em coletivo, sendo esse o desafio decolonial por excelência, de nossos dias”, escrevem os organizadores.

O livro está disponível em formato e-book com o objetivo de facilitar a circulação de seu conteúdo. É possível acessá-lo pelo seguinte link.


Folkcom 2015

María Eugenia Borsani, que também fará a conferência de abertura da Folkcom 2015 (10 de junho, às 19h30), é professora da Universidad Nacional del Comahue (UNCo), na Argentina, e atua como diretora do Centro de Estudos em Atualização em Pensamento Político, Decolonialidade e Interculturalidade (Ceapedi).




(Andreza Pereira/Assessoria Folkcom 2015)

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Cuiabá: calor seco e frentes frias em junho

No dia 12 de maio de 2015, faltando um mês para a XVII Conferência Folkcom, a cidade de Cuiabá acordou com céu nublado e temperatura em torno de 20º C. No dia anterior, a temperatura chegou a 30º C.

A queda na temperatura na cidade acompanha a intensidade com que as frentes frias do Sul começam a chegar à região Centro-Oeste.

Em junho, mês de realização da Folkcom, a região de Cuiabá em geral apresenta temperaturas altas, em torno de 30º C, mas com possibilidades de quedas repentinas em função da chegada de frentes frias vindas do Sul.

O calor seco, em função do período de estiagem que se anuncia no inverno do Centro-Oeste, alterna-se com dias frios, em que a temperatura pode cair de 30º C para menos de 10º C em poucas horas.

Para quem vier de regiões mais quentes (Norte e Nordeste), é recomendável trazer roupas de frio, apesar do calor possivelmente anunciado nos sites com dados climáticos para Cuiabá e região.



(Assessoria Folkcom)

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Hotéis fazem preços especiais para Folkcom

Hotéis nas proximidades do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) estão oferecendo descontos para participantes da XVII Conferência Brasileira de Folkcomunicação.

Os hotéis abaixo listados localizam-se na Avenida Fernando Corrêa da Costa e na Avenida Coronel Escolástico, que ligam o centro de Cuiabá ao setor Sul da cidade. O campus da UFMT fica a cerca de 4 km do Centro.

No momento da reserva, participantes da Folkcom devem informar o evento para obter os descontos oferecidos pelos hotéis. Os preços das diárias em geral são acrescidos de taxas e impostos.

Convém a cada participante da Folkcom entrar em contato com os setores de reserva para confirmar os valores.



Golden Tulip Pantanal (www.goldentulippantanal.com)
Quarto Single: R$ 187 + 10% + 3%
Quarto Double: R$ 237 + 10% + 3%
Quarto Triplo: R$ 289 + 10% + 3%

Hotel Veneza (www.venezapalace.com.br)
Quarto Single: R$ 130,00
Quarto Double: R$ 180,00

Delcas Hotel (www.delcashotel.com.br)
Quarto Single: R$ 162,00
Quarto Double: R$ 199,00

Hotel Bandeirantes (www.bandeiranteshotel.com.br)
Quarto Single: R$ 95,00
Quarto Double: R$ 140,00
Quarto Triplo: R$ 180,00




(Aline Wendpap e Sandra Maria Souza Rosa/Assessoria Folkcom 2015)


quarta-feira, 13 de maio de 2015

Centro Cultural da UFMT receberá Folkcom

O Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) será o local de realização de boa parte da programação da XVII Conferência Brasileira de Folkcomunicação. Com capacidade para 230 pessoas, o auditório do Centro Cultural será o lugar das conferências (abertura e de encerramento), mesas-redondas e painéis, além da programação artística e cultural.

O Museu de Arte e de Cultura Popular (MACP), que integra o bloco de prédios do Centro Cultural, receberá a mostra de fotografias “Cidades Folkcomunicacionais e Territórios Decoloniais”, a ser inaugurada na noite do dia 11 de junho de 2015, segundo dia de Conferência Folkcom.

No período da Folkcom, o MACP estará também com a exposição “O que é que a cidade tem?”, que reúne trabalhos de artes visuais produzidas em Cuiabá e Mato Grosso, com obras de acervos de colecionadores particulares e do próprio MACP. Ao reunir simultaneamente duas mostras ligadas à visualidade, o museu será o local de lançamento de livros de autores ligados à Rede Folkcom.

A disponibilização do Centro Cultural para a Folkcom recebeu apoio do pró-reitor de Cultura, Extensão e Vivência da UFMT, Fabrício Carvalho, que é também maestro da Orquestra Sinfônica da UFMT.


O local

No campus da UFMT, o Centro Cultural fica entre Instituto de Ciências Sociais e Humanas (ICHS) e a Faculdade de Agronomia, Veterinária e Zootecnia (Famev) e na altura do campo de futebol. A entrada principal fica voltada para a Rua Alziro Zarur, bairro Boa Esperança.

O auditório e o entorno do Centro Cultural dispõem de rampas para portadores de necessidades especiais.

Minicursos, oficinas e as sessões de grupos de trabalho serão realizadas em salas de aula do Instituto de Linguagens (IL), onde funciona o Departamento de Comunicação Social da UFMT.


(Assessoria Folkcom)

domingo, 3 de maio de 2015

Conferencista expõe contradições entre modernização brasileira e saberes populares

A antropóloga Luitgarde Cavalcanti integra o corpo de conferencistas da XVII Conferência Brasileira de Folkcomunicação, a ser realizada entre os dias 10 e 12 de junho na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. A pesquisadora discute o tema “Saberes populares na modernização brasileira: Histórias à margem da História?” no dia 12 de junho.

Manejando instrumentais teóricos como os de dominação, hegemonia e ideologia, Cavalcanti buscou refletir sobre o processo de silenciamento e marginalização de determinados grupos sociais no Brasil durante o período de modernização nacional. O universo sertanejo, o catolicismo popular nordestino e o cangaço foram explorados pela pesquisadora alagoana numa época em que ainda não haviam se consolidado como objetos de estudo nas ciências sociais.

Suas investigações se valeram tanto de documentos oficiais do governo como da memória oral do povo, cuja vivência buscou problematizar. Ela apontou que entre os discursos de modernização e urbanização do país, em vigor a partir dos anos 1950, e a materialidade dos grupos rurais deslocados, emergiram contradições sociais e crescentes processos de estratificação.

Colocando em diálogo antropologia e história, Cavalcanti sistematizou o contexto de marginalização da população rural em êxodo para a cidade, a ausência de infraestrutura para receber esses grupos, a incompatibilidade entre as habilidades dos trabalhadores do campo e as demandas das ocupações industriais, o triunfo de um modelo de modernização excludente e desagregador.

A trajetória da antropóloga, que trabalhou como professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) por mais de 40 anos, foi tema de um livro lançado em 2011. Organizado por José Marques de Melo e Sonia Jaconi, tem como título “Luitgarde: uma voz dos silenciados”. Na publicação, Melo afirma que a obra da pesquisadora contribuiu para o “território da folkcomunicação”, por convergir no processo de comunicação desenvolvido pelas camadas marginalizadas do país.



Andreza Pereira/Assessoria Folkcom
Foto: Rede Folkcom

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